Tenho medo dessas pessoas que só conseguem falar algo se for contra o PT. Não tenho nada a favor do PT, pelo contrário, mas tenho temas melhores a tratar. Durante um tempo, desisti de ler Diogo Mainardi, porque PT e Lula eram seus únicos temas. Como se de fato houvesse algo interessante pra se falar disso. "Roubou", "desviou", "lavou dinheiro", que me importa. Falar sobre o PT enquanto até novelas têm um enredo melhor é, na melhor das hipóteses, falta de preocupação estética. Fala-se de Lula e o que me vem à cabeça não é o roubo, mas aquele umbigo horroroso que ele exibiu em uma de suas campanhas.
Há, e sempre haverá, temas muito mais interessantes que esses. Contem-me sobre suas releituras de filmes de Almodóvar baseadas nas teorias de Stuart Hall. Certamente será mais agradável que a repetição interminável de umbigos em minha mente a cada vez a que a palavra "Lula" é mencionada.
Pior: a palavra Lulla. Comparar Collor a Lula é comparar, esteticamente, Thiago Lacerda a Matheus Nachtergaele ou Veneza a Recife ou trufas de conhaque às de maracujá. Aliás, comparar qualquer coisa a Lula é igual. Digo, não que Collor valha algo esteticamente, mas, bem, é melhor que o negativo que Lula representa.
Depois de Lulla, chamaram-no Mulla, o que é ainda mais idiota. Fazer trocadilhos óbvios não é mérito, anotem em seus guias de estilo. E se ocupar em fazer trocadilhos com aquele umbigo é ainda pior.
Mas, bem, já falei demais sobre isso, e estou ficando enjoado com tantos umbigos. Baixem agora William Tell Told Again, do P.G. Wodehouse, clicando aqui. Muito mais proveitoso que qualquer coisa sobre o "Apedeuta" (nome que cansou desde antes de ser usado).
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