29 março, 2007

Metas:

Ser tão engraçado em prosa quanto Wodehouse;
Ser tão engraçado em drama quanto Molière;
Ser tão engraçado em filmes quanto Woody Allen;
Ser tão engraçado em música quanto Tom Lehrer.
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Falando em Molière, nunca concordei tanto com uma introdução:

Les femmes savantes, esta peça de Molière, tem sido levada no Brasil com o grosseiro título de As Sabichonas. O mínimo que se pediria na tradução é preservar a ambigüidade. Se você atribui a uma mulher, ironicamente, ser erudita, sempre poderá se dirigir a ela, elogiosamente: "Aceite minha admiração, madade, a senhora é uma admirável erudita". Poderá o leitor encarar a mesma senhora dizendo-lhe "Não conheço sabichona igual"? E tua graça, Molière?

Se a tradução começa com esse título - jamais contestado, aliás, exceto pelo orador que vos fala - imaginem aonde vai o resto.

Mas a falta de percepção de títulos - não é implicância intelectualóide, é impaciência com grosseria que já mostra a qualidade do resto a seguir - é espantosa. A peça, supervalorizada, de Tennessee Wiliams, Cat in a hot tin roof, que traduzi, corretamente, como Gata em telhado de zinco quente, tem sido levada sempre, no Brasil, com o título nonsense de Gata em teto de zinco quente.

Sem se advertirem, tradutores, resenhistas, atores e diretores, de que não se trata de um erro trivial. É um erro ridículo. Gata em teto é, na melhor das hipóteses, um lustre vagabundo, de mau gosto. Sem falar que eu nunca vi, em casa burguesa - como é a da peça - um teto de zinco. Telhado, sim. E é nesse telhado que saltita (o título sugere o saltitar nervoso de uma gata em cio incontido), a gata. "Sencillo, non, mamita?"

Pra só ficar nisso e não ficar só aí, há pouco - escrevo em novembro de 2002 - lançou-se no Brasil o último filme de Stanley Kubrick, com o título provocador de Eyes wide shut. Pois bem, não sabendo traduzir o título, ou nem sequer percebendo o que estava escrito, os tradutores colocaram em português: Olhos bem fechados. Kubrick que, prudentemente, tinha morrido meses antes, mesmo assim deu três voltas no túmulo. O que ele queria dizer era: Olhos escancaradamente fechados.


Millôr, para "As eruditas".

Eu deixo aqui uma observação que, melhor ou pior traduzido, o filme de Kubrick não deixa de ser péssimo.

28 março, 2007

As maravilhas do mundo moderno

Sabe, não entendo que façam eleições pras sete maravilhas do mundo moderno. Os gregos não decidiram por votação, e todos concordam até hoje quanto às suas maravilhas - vamos ter que eleger outras daqui a quatro anos? Vale reeleição ou vão dizer que é despotismo? Acho que a democracia já afetou mais coisas do que devia.

Por exemplo, a Dunkin' Donuts não concorre ao cargo?

26 março, 2007

Eu em cinema

A turma de "Oficina de Textos", na faculdade, lançou um blog com as resenhas e ensaios dos alunos. O blog está aqui, os meus textos são estes, os melhores. Vão lá e divirtam-se com minhas opiniões lançadas ao acaso, prontas para furar os olhos dos chatos que tentarem me criticar.

Vocês também podem ler alguns textos ruins dos outros, se tiverem disposição para isso.

24 março, 2007

Conhecimento e depressão, um post sério

Sabe, cansei. Cansei de sair de casa e ser desafiado a responder "de onde viemos", "pra onde vamos", "qual o nosso objetivo na Terra" e outras paspalhices que algumas pessoas consideram altamente intelectuais e que não passam de desculpas para desenvolver uma depressão e poder se viciar em Zetron. Cansei de me dizerem que o mundo é uma prisão e que a única forma de se tornar livre é a morte. Isso é uma desculpa para transformar o seu futuro suicídio em uma atitude forte, nobre, em busca da liberdade.

Não adianta responder às perguntas, qualquer resposta será igualmente válida, porque é impossível convencer essas pessoas de qualquer coisa e porque realmente é impossível responder com objetividade a todas elas. Essas perguntas deveriam torturam tanto o homem quanto "quem veio antes, o ovo ou a galinha?". São perguntas sem resposta e devem ser tratadas assim. Até porque, mesmo que respondamos, isso não alterará em nada os fatos de que viemos, de que estamos aqui, de que inevitavelmente morreremos e de que vivemos de acordo com nossas vontades.

Chamar a vida de prisão é pura idiotice e aqueles que dizem isso deveriam ser internados. Se a vida fosse, de fato, uma prisão, provavelmente ele não poderia dizer tudo o que diz, fazer tudo o que faz. Se ele considera que uma prisão é um lugar onde não se pode voar ou ocupar três lugares ao mesmo tempo (ou três ocuparem o mesmo lugar ao mesmo tempo), bem, de fato, estamos presos. E não há nada que possamos fazer contra isso.

Se é assim, então porque se preocupar? Estamos presos, presos ficamos. Ao lugar de onde viemos não voltaremos e, aonde vamos, iremos de qualquer forma. O objetivo é algo mais fácil de responder: se for verdade que todos têm um objetivo pré-traçado, é igualmente verdade que seu objetivo está sendo cumprido aos poucos, com o passar de sua vida. Caso contrário, as pessoas não têm um objetivo pré-estabelecido e a pergunta se dilui como uma gota de leite em um copo de água.

Acho que essas perguntas não eram tão comuns no segundo grau. As pessoas eram mais reais, mais vivas, no segundo grau. Na faculdade as pessoas sentem atração pela morte, pela tristeza, pelas armadilhas da retórica e se rendem a elas. Lembro que no segundo grau a maior preocupação da maior parte dos estudantes era que curso fazer na faculdade. Nenhuma dúvida existencialista, nenhuma questão sem resposta. Não entendo como essas pessoas mudam tanto quando saem da escola para a universidade. E, pior: elas provavelmente mudam achando que estão se tornando melhores. Como se ser triste fosse um bem.

Há uma inversão de valores quando se muda de uma escola para uma universidade; uma inversão ruim, mas estimulada por algo bom. As pessoas buscam mais conhecimento na universidade, e isso não é ruim. Mas buscam pelo lado errado, pelo lado canastrão, talvez por despreparo intelectual, por não conseguir conceber a realidade como real, por não admitir que algumas perguntas são estúpidas. E isso é culpa dos professores, claro. Os professores que dizem que toda pergunta deve ser feita, que não existe idiotice na universidade.

Há perguntas que não precisam ser feitas, que devem ficar veladas, como a caixa de Pandora e o fruto da árvore proibida. Há conhecimentos inalcançáveis, e o homem não precisa ir atrás deles, a não ser que deseje uma depressão, o que também é comum nos cursos superiores.

Mas acredito que a depressão não é desejada antes de fazer essas perguntas, é desejada depois. Alguém se faz essa pergunta e, por não conseguir respostas, deprime-se. E trata essa depressão como normal, fruto da busca pela sabedoria. Trata como necessárias as depressões para o conhecimento, como se todo o entendimento possível fosse fruto de empirismo desenfreado, de experiências boas e ruins, simplesmente desprezando a lógica como busca inicial por respostas possíveis e por respostas prováveis. "De onde viemos?", perguntam-se, e começam a responder de inúmeras formas, infinitas tentativas sem sucesso. Depois, a depressão. Se, ao se questionarem sobre isso, simplesmente parassem para pensar "o que a resposta a isso vai mudar?", "existe uma resposta a essa pergunta?", não se entregariam com tanta facilidade a essas perguntas fúteis, muito mais fúteis que perguntar a marca da camisa do seu amigo.

Se os professores não estimulassem tanto os seus alunos a se questionar na faculdade, ou se os próprios alunos continuassem, como no ensino médio, a vaiar aqueles que fazem perguntas idiotas de falsa profundidade, o receio de perguntar continuaria na faculdade, e apenas as perguntas realmente importantes seriam feitas (ou, no mínimo, apenas elas teriam valor). Mas os professores desequilibram a balança do jogo, porque o aprendizado é uma aplicação da teoria dos jogos: "se eu aprendo isto, ganho no mercado (ou como pessoa, ou como intelectual), se aprendo aquilo, não ganho" é o pensamento inicial de um aluno, mas os professores insistem que todo conhecimento é válido, útil e deve ser buscado. Em busca de um sentido para a vida, os alunos mais volúveis se entregam à depressão. O sobrevalor dado aos professores é culpado por isso.

Professor não é mais inteligente que o aluno, na maior parte das vezes. Professor dificilmente sabe mais que o aluno, e é uma boa surpresa encontrar algum que saiba. Mas os professores são valorizados como se soubessem sempre mais, e como donos da verdade. Isso permite que eles, artificialmente, empurrem a balança do jogo para baixo, pesando mais que os ganhos com as respostas e criando uma multidão de pessoas despreparadas com ar intelectual e Zetron no bolso.

Cansei.

22 março, 2007

Se eu fosse o dono, seria melhor

Pessoas de bom humor são as mesmas que gostam de humor ruim. As pessoas de mau humor são assim chamadas porque só riem do que tem graça de fato.

O humor se divide em "humor ruim" e "humor bom". Numa nova acepção, "humor ruim" pode ser chamado de "humor brasileiro", e "humor bom" pode ser chamado simplesmente de "humor".

Daí o povo brasileiro ser tão famoso como um povo bem humorado e os americanos serem conhecidos como antipáticos.

20 março, 2007

Discutindo gosto

Qualquer pessoa tem que gostar de seu gosto. Ninguém pode assumir ter, hoje, atualmente, mau gosto. Alguém que diz ter mau gosto está assumindo gostar do que não gosta, o que é no mínimo absurdo e no máximo um absurdo grandão.

Isso não significa que os gostos das pessoas não podem mudar. Os gostos delas de cinco minutos atrás podem ser ruins, péssimos, porque ela era burra há cinco minutos e, céus, ela evoluiu muito nesse meio tempo. Ontem? Ontem era uma criança, uma criançona boba que gostava de Paulo Coelho e, e, Três ninjas contra-atacam. Mas hoje seu gosto é perfeito. Agora, no momento presente, ele é impecável. Não importa quanto você mude de opinião e saiba que vai, sim, mudar de opinião sobre algumas coisas na sua vida, enquanto não se muda, tem-se gosto impecável. E qualquer um que não goste de Chicago, Chicago, Chicago, Chicago é estúpido por não concordar com você. O mesmo pra Charlie, the Unicorn.

15 março, 2007

Singelo Mundo em inglês

Clique aqui.

Mentira, é aqui.

A tradução do google vale pelos erros. Imagino um bretão tentando ler minhas sábias palavras e deparando com um título como "It sees and the revolution" e abanando a cabeça desesperadamente, procurando sentido no que eu digo - porque sim, ele sabe que faz sentido - e, de repente, como Ofélia, enlouquecendo e dizendo que dizem que a coruja era filha de um padeiro.

Então esse senhor bretão se jogaria no Rio Tâmisa e se deixaria levar pela água. Mas, ao contrário de Ofélia, não afundaria com o peso de suas roupas, pois são leves as roupas de hoje em dia. Infortúnio ainda maior ocorrerá ao bretão que me lê traduzido pelo google e enlouquece repentinamente: jogado ao rio, será levado ao mar, que com maldade e sadismo guiará às terras brasileiras, boiando, o pobre jovem bretão, bom espadachim e de nobre insígnia em relevo em seu anel.

Pelo menos aqui ele poderá aprender a nossa língua e me ler como eu não li Shakespeare, na língua nativa do autor. Não que isso valha sair da Europa e cair em alguma aldeia de pescadores em algum lugar entre o Ceará e o Maranhão, onde será tratado por uma viúva caolha meio banguela que fala dinamarquês porque seu pai, dinamarquês, enlouqueceu tentando ler os primeiros blogs traduzidos pelo google e se jogou ao mar da Dinamarca com toda a sua família embrulhada em um lençol, mas já é um conforto, como um sofá duro para quem senta no chão.

Como eu acho que faltam bretões no Brasil (acho meio chato falar ingleses quando todos os ingleses bons, menos Shakespeare, são, na verdade, irlandeses ou escoceses), porque falta classe e faltam bons espadachins e anéis e títulos de nobreza, manterei um link na barra lateral, para que vários dos nossos amigos insulares venham até nós depois de tentar o suicídio. Mas o link servirá mais para minha diversão que para a vinda deles, infelizmente.

14 março, 2007

Metalinguagem

Em primeiro lugar, quero dizer que sou meio platônico com esse negócio de blog. Quando vejo um blogueiro melhor que eu, penso logo: certamente a namorada dele é linda, ele transa melhor que eu e tem amigos mais inteligentes e mais dinheiro. É inevitável, todos os bons blogueiros são melhores na cama que eu - e talvez todos os bons de cama seriam melhores blogueiros que eu, se tentassem, mas não é fácil comprovar isso.

Em segundo lugar (segundamente, diriam alguns), dizer porque eu não divulgo meu blog, como um amigo me perguntou. Respondo. Não divulgo meu blog porque não me acho um blogueiro digno de publicidade, e não divulgo porque gosto da evolução natural, de ver como os leitores são conquistados por acaso, de ver quando eles surgem, e quando eles surgem eu fico feliz porque não precisei suplicar por uma visita. O blog não me dá dinheiro, não me dá mulheres nem melhora minha performance na cama, a não ser que evolua naturalmente.

Terceiramente, falar que a cada visita, link e comentário que recebo naturalmente, sem "oi, gostei do seu blog, vou linkar, linka o meu", sem divulgação, acredito que eu duro um minuto a mais na cama e aprendo uma nova posição, que meu cabelo fica mais sedoso, a namorada mais bonita, a conta bancária mais gorda e meu cérebro maior. A cada elogio, meu ego infla e I feel stunning and entrancing, feel like running and dancing for joy.
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P.s.: Se vocês têm tempo livre, vão aproveitar o post do César Miranda (meu post, I should say) sobre eu e você, você e eu. Aproveitem a volta dele e dêem pulinhos de alegria comigo.

11 março, 2007

Veja e a revolução

Esta semana, na Carta ao Leitor, a Veja decidiu parar de grafar "Estado" assim, com inicial maiúscula. Diz que é porque se "indivíduo" é iniciado por minúscula, Estado deve ser também - Estado é inferior aos indivíduos, ou está na mesma classe, não me lembro bem. Sei que a Veja busca um "equilíbrio" entre Estado e indivíduo - algo como você poder me semi-matar, mas não matar por inteiro, sei lá.

Eu continuarei escrevendo Estado como manda o Aurélio. Mas isso não é ostentação ou algo assim. É para lembrar que, no Brasil, o Estado é, sim, maiúsculo, gigantesco. Acredito, inclusive,que deveria ser escrito com 50% de suas letras maiúsculas, representando os 50% de impostos, mas, em nome da estética, não adotarei esse método ("ESTado ou EsTaDo?", perguntou-me o frost).

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Em países em que o Estado é menor, observou a revista, a palavra é grafada com inicial minúscula - para exemplificar utilizou a língua inglesa. Na França a inicial é maiúscula, e lá o Estado é grandão. Não acho que essa inicial seja reverente: é uma denúncia. Em países onde Estado é grafado com inicial maiúscula há uma forma de protesto implícita na língua, a vontade do povo de chamar atenção para o tamanho do Estado, mostrar como ele ocupa espaço, como ele está onde não deveria:

"Veja, nós te notamos, Estado. Nós sabemos que você é grande e não gostamos disso. Você nos faz gastar mais tinta com impressão", diz o povo ao grafar Estado com inicial maiúscula. A Veja só errou a interpretação.

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Mais adiante, a Veja cita Paul Valéry numa frase que diz algo como "Estado não é bom nem demais, nem de menos". Eu acho que quanto menos melhor. De fato, eu defendo o Estado negativo. O Estado que, ao invés de gerar gastos, gere riqueza do nada, como do nada faz surgir suas despesas. Estado é sempre excesso e é sempre ruim. Quanto menos, melhor. E o mínimo possível tende ao infinito: o infinito negativo. Quando o Estado for assim, infinitamente negativo, ninguém jamais precisará trabalhar, porque não haverá mais escassez.

Isso é só uma demonstração de como o Estado é muito, muito nocivo para a sociedade.

10 março, 2007

É mais fácil agradar àqueles de mau gosto, pois eles não sabem que o que de fato é bom é de fato raro.

06 março, 2007

Vou locar uma lambada

Sabe, eu me constranjo com facilidade. Não são necessários grandes malabarismos de idiotice ou estupidez, basta que alguém me diga que gosta de filmes com ritmo. É constrangedor e impiedoso comigo afirmar essas idiotices. Filmes com ritmo e ruins há aos montes, como "lambada, a dança proibida". Certamente há algum outro sobre maxixe ou maracatu, se procurarmos com paciência.

Deixo que eles assistam a esses filmes, gastem dinheiro e vida com eles, mas não quero que interfiram nos meus filmes bons e desritmados. Afinal, não sei dançar e quero ver filmes que me acompanhem. Por princípios, não vejo filmes ao lado de bailarinos.

04 março, 2007

Campanha para elevar a auto-estima do brasileiro

"Peru:


















Porque o Brasil não está só."

Também nas versões Laos, Camboja, Cisjordânia, Haiti, Somália, Bolívia, Indonésia e Serra Leoa.

03 março, 2007

Este post contém imagens ofensivas

Tenho medo dessas pessoas que só conseguem falar algo se for contra o PT. Não tenho nada a favor do PT, pelo contrário, mas tenho temas melhores a tratar. Durante um tempo, desisti de ler Diogo Mainardi, porque PT e Lula eram seus únicos temas. Como se de fato houvesse algo interessante pra se falar disso. "Roubou", "desviou", "lavou dinheiro", que me importa. Falar sobre o PT enquanto até novelas têm um enredo melhor é, na melhor das hipóteses, falta de preocupação estética. Fala-se de Lula e o que me vem à cabeça não é o roubo, mas aquele umbigo horroroso que ele exibiu em uma de suas campanhas.

Há, e sempre haverá, temas muito mais interessantes que esses. Contem-me sobre suas releituras de filmes de Almodóvar baseadas nas teorias de Stuart Hall. Certamente será mais agradável que a repetição interminável de umbigos em minha mente a cada vez a que a palavra "Lula" é mencionada.

Pior: a palavra Lulla. Comparar Collor a Lula é comparar, esteticamente, Thiago Lacerda a Matheus Nachtergaele ou Veneza a Recife ou trufas de conhaque às de maracujá. Aliás, comparar qualquer coisa a Lula é igual. Digo, não que Collor valha algo esteticamente, mas, bem, é melhor que o negativo que Lula representa.

Depois de Lulla, chamaram-no Mulla, o que é ainda mais idiota. Fazer trocadilhos óbvios não é mérito, anotem em seus guias de estilo. E se ocupar em fazer trocadilhos com aquele umbigo é ainda pior.

Mas, bem, já falei demais sobre isso, e estou ficando enjoado com tantos umbigos. Baixem agora William Tell Told Again, do P.G. Wodehouse, clicando aqui. Muito mais proveitoso que qualquer coisa sobre o "Apedeuta" (nome que cansou desde antes de ser usado).