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Mentira, é aqui.
A tradução do google vale pelos erros. Imagino um bretão tentando ler minhas sábias palavras e deparando com um título como "It sees and the revolution" e abanando a cabeça desesperadamente, procurando sentido no que eu digo - porque sim, ele sabe que faz sentido - e, de repente, como Ofélia, enlouquecendo e dizendo que dizem que a coruja era filha de um padeiro.
Então esse senhor bretão se jogaria no Rio Tâmisa e se deixaria levar pela água. Mas, ao contrário de Ofélia, não afundaria com o peso de suas roupas, pois são leves as roupas de hoje em dia. Infortúnio ainda maior ocorrerá ao bretão que me lê traduzido pelo google e enlouquece repentinamente: jogado ao rio, será levado ao mar, que com maldade e sadismo guiará às terras brasileiras, boiando, o pobre jovem bretão, bom espadachim e de nobre insígnia em relevo em seu anel.
Pelo menos aqui ele poderá aprender a nossa língua e me ler como eu não li Shakespeare, na língua nativa do autor. Não que isso valha sair da Europa e cair em alguma aldeia de pescadores em algum lugar entre o Ceará e o Maranhão, onde será tratado por uma viúva caolha meio banguela que fala dinamarquês porque seu pai, dinamarquês, enlouqueceu tentando ler os primeiros blogs traduzidos pelo google e se jogou ao mar da Dinamarca com toda a sua família embrulhada em um lençol, mas já é um conforto, como um sofá duro para quem senta no chão.
Como eu acho que faltam bretões no Brasil (acho meio chato falar ingleses quando todos os ingleses bons, menos Shakespeare, são, na verdade, irlandeses ou escoceses), porque falta classe e faltam bons espadachins e anéis e títulos de nobreza, manterei um link na barra lateral, para que vários dos nossos amigos insulares venham até nós depois de tentar o suicídio. Mas o link servirá mais para minha diversão que para a vinda deles, infelizmente.
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