21 fevereiro, 2006

Pelo direito de comer a Hebe

Não sei por que todos me olham torto quando eu digo que comeria a Hebe. Alguns ainda me pergutam por quanto e olham mais torto ainda quando eu falo que comeria de graça, por prazer. Ora, não só a Hebe como a Dercy e a Elza. São todas mulheres maduras, com uma ampla experiência sexual. Devem ser boas de cama.
É, ultimamente ando meio oriental (dizem que os japas curtem uma velhinha). Os velhinhos passaram a ser mais interessantes depois que conversei com uma velhinha durante os dois minutos que levei pra ajudá-la a atravessar a rua. Ela gaguejou apenas algumas poucas palavras, mas tocou-me fundo (disse fundo, não nos fundos, seus libidinosos). "E-e-eu posso parecer ve-ve-lha (cof, cof), mas ainda do-ou no couro (cof, cof)".
Dois minutos para concluir essa frase que me tomou de jeito e envolveu qual um papel velho envolve um bagulho novo. Ela mexeu muito com meus singelos sentimentos, de forma que jamais me verei como um homem novamente. Serei um eterno aprendiz das habilidades sexuais das senhoras idosas.
Essa mulher com quem conversei se chamava Albertina, era baixinha, preta, não tinha os dentes, não sabia falar e nem era famosa.
Decidi que eu comeria D. Albertina puramente por experiência. Levei-a pra casa e pimba!, foi a melhor noite da minha vida.

Se com ela foi bom, imagina com a Hebe, com a Dercy e com a Elza, que são gostosas, ainda!

19 fevereiro, 2006

"Adevogados"

Bom, gente, não que eu ache que advogados não tenham lá seus méritos, e coisa e tal. Mas (só podia ser em Pernambuco, mesmo) olha o que o juiz de Aliança escreveu:


"Vistos, etc... O Juiz de Direito não se confunde com a maioria dos homens. De mil Bacharéis em Direito que pretendem transformar-se em Juiz de Direito, apenas dez, cinco, um ou nenhum consegue realizar esse sonho. Esse tem sido o resultado da maioria dos concursos públicos realizados para o provimento do cargo de Juiz de Direito. Assim, apenas a minoria dos homens, a pequena fração de 0,01% dos bacharéis em Direito é capaz de moldarse, converter-se em Juiz de Direito. Portanto, o Juiz de Direito não está sujeito, exposto, aos sentimentos exagerados, como estão os outros homens em sua maioria. O Juiz de Direito emerge dentre os homens mais valentes, bravos, determinados, desasombrados, denodados, coerentes, sensatos, educados, da melhor formação, tenazes, persistentes, resistentes, idealistas, íntegros, fabulosos, gigantes em virtude, elegantes, vencedores, campeões, melhores... No desempenho de seu trabalho, nem o amor nem o ódio balizam a trajetória do Juiz de Direito. Para dá a cada um que é seu, o Juiz de Direito orienta-se apenas pelo profissionalismo e pelo senso de Justiça."



Desasombrados? Dá? Moldarse?
Isso já é suficientemente "engrasado" pra mim. Dispensa comentários.

15 fevereiro, 2006

Papéis trocados.

Tá, eu sei que isso aqui está parecendo blog de religião, mas é que essa eu não podia deixar passar.

Vinha eu, feliz, quase saltitándo, no ônibus lotado e, do nada, aparece ele. Um homem vestido em um terno bege com uma camisa branca por baixo e uma gravata cinza entremeándo as vestimentas. Como dizia, ele surge gritándo como só pastores de igreja podem fazer, variando o tom da voz em todos os fins de frase, tornándo mais cansativos ainda os discursos, ou sermões, sei lá o que era aquilo:
"Jesus é fiel! Leiam em João 5:12, apocalipse 9:12, Jó 3:12 (engraçado como eles adoram o versículo doze), Ele diz 'Eu Sou' 6 vezes (de novo o doze, só que dessa vez pela metade), só em João". E repetiu, "Jesus é Fiel". Várias vezes, juro.

O engraçado nisso tudo é que eu, na minha inesgotável ignorância, sempre acreditei que Jesus, aquele que tudo vê, tudo sabe, tudo pode e cujo nome não se pode pronunciar em vão (e não falo do Voldemort) fosse um exemplo a se seguir, que nós, pobres mortais que pouco vémos (nada, no caso do Imortal Jatobá), pouco sabémos (muito, em se tratando de Jatóba) e estámos em apenas um lugar por vez (e isso vale até pro Jatobá) é que devíamos ser fiéis... Que tolo, eu!

Também me chamou a atenção a frase "Jesus é Deus e Deus é Jesus". Além do conteúdo incrìvelmente bem organizado, do ponto de vista da lógica, ele ainda me completa a frase com um "e Jesus falava com Deus...". Além de acreditar que Deus tem o dever moral de ser fiel a ele, ainda chama Deus de esquizofrênico (e Ele ouviu calado, nenhum trovãozinho Ele mandou).

Assim fica tudo mais fácil. Imagina só: eu posso matar, roubar, estuprar, chingar Deus, mandá-Lo tomar banho na soda ("no cu" é mais pesado, pecado, tenho medo de o pastor estar errado...), que Jesus em sua fidelidade, Aleluia, irmãos, vai me perdoar e levar pro céu.
Quero me converter, quando estiver morrendo, depois de curtir muito a minha vidinha mundana e pecadora.

14 fevereiro, 2006

Vinde a mim as empresinhas...

É inacreditável o estímulo que os brasileiros querem dar às micro e pequenas empresas (micro e pequenas sempre andam juntas). Diria, até, ridículo. Eles querem acabar com as grandes corporações! Sim! tudo é um plano para acabar com as grandes corporações. Brasileiros não têm imaginação. Imagina o que seria do mundo sem os hiper-mercados... Onde, diga-me, onde eu compraria a minha Pringles? Ou você já ouviu falar de mercadinho vendendo Pringles? E em que locadora eu conseguiria meus filmes pseudo-intelectualizantes? Que eu saiba, as mini-locadoras só têm filmes pornõ no acervo.

Mas não, não... Tudo isso é supérfluo! Ar-condicionado é supérfluo (pasmem, há quem realmente acredite nisso)! Pense nos empregos criados pelas empresas pequeninas que nos fazem suar e emagrecer. Elas usam três empregados pra fazer o que meio faria numa grande empresa. Se só existissem pequenas empresas não haveria desemprego.

Aí fica a questão: o que é mais importante, diminuir a pobreza no Brasil ou esses bens supérfluos? Não posso responder agora. Acabo de abrir um tubo de Pringles e só volto a escrever quando terminar.


Frase singela do dia
Disse Jesus: "Vinde a Mim as empresinhas, por que delas é o reino dos céus" .

Voltei!

Sim, voltei. E se voltei é por que me ofereceram uma boa quantia em dinheiro. Como tenho dinheiro, deixei de ser da classe D (ou da classe E, pois eu não sabia em qual me encaixava). Tive que mudar o nome do blog. Singelo mundo soou melhor que "Classe A", além de que já deve existir um blog com esse nome. Pois bem.
Aqui eu vou falar sobre qualquer tema (libertei-me da prisão semiótica do título anterior, estou livre!). Com qualquer ponto de vista (dificilmente o meu). E este post é só pra falar da mudança e da retomada. Apesar de eu saber que ninguém vai ler...
Deixo um beijo, aqui, a todos aqueles que sentiram minha falta (ou seja: Amanda). Outro beijo àqueles que sentiriam minha falta se conhecessem meu blog. Um último beijo (esse especial) vai para a Xuxa.

09 fevereiro, 2006

Já chega.

Depois do péssimo post que fiz, desisti de blogs. Definitivamente. Pra sempre. A não ser que me paguem muito bem.