24 outubro, 2006

Não resisti e voltei a postar antes da hora, interrompendo meus leitores na hora do banho

E minhas leitoras com uma toalha sexy enrolada na cabeça. Hum...
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A ligação entre Freud e a máfia é culpa da libido. Olha a cara do gostosão:









E o conteúdo do dossiê:

13 outubro, 2006

Despedida

Hoje fiz três posts, logo aí abaixo, que com este somam quatro, porque vou viajar e deixá-los sozinhos, leitores. Leiam com parcimônia para não esgotar os textos, pois estarei fora até o início de novembro e não sei se escrevo algo até lá. São minhas férias e não pretendo fazer outra coisa que não ler e assistir a uns bons filmes.

Vou passar a lista de minhas leituras de férias aqui abaixo, pra que possam me acompanhar nelas em imaginação, e discutir comigo sobre eles na sua própria cabeça:

-Robinson Crusoé;
-Obrigado, Jeeves;
-Então Tá, Jeeves;
-The Great Gatsby;
-The diamond as big as the Ritz;
-A aposta;
-As aventuras do senhor Pickwick;
-The Happy Prince and other stories;
-Os americanos;
-A tale of two cities.

Naturalmente, isso tudo é apenas pretensão, porque duvido que eu consiga ler todos nos pouco mais de quinze dias que passarei por lá, mesmo com Robinson Crusoé e Happy Prince já pela metade.

Dito isso, despeço-me com um abanar de cabeça para minha leitora que parece com Salma Hayek e uma piscadela de olho para a que lembra a Nicole Kidman e corro em direção ao balão que me vai transportar. De lá, aceno a todo o público e parto gloriosamente.

Se Oscar Wilde fosse brasileiro

"'My own garden is my own garden,' said the Giant; 'any one can understand that, and I will allow nobody to play in it but myself.' So he built a high wall all round it, and put up a notice-board.

“TRESPASSERS
WILL BE
PROSECUTED”

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Vendo isso, o líder dos sem-terra viu que o jardim ficou ocioso e, como era grande, foi considerado latifúndio improdutivo. Os sem-terra invadiram o belo jardim, derrubando o grande muro que o gigante construíra, armaram suas tendas de lona preta que tampavam o sol, matando o verde gramado e as belas flores. Nessas tendas eles ensinavam a seus filhos a história dialética e, ao lado delas, plantavam feijão e mandioca para subsistência, o que transformou o jardim numa enorme plantação de cor verde escura e pouco agradável.

Derrubaram as pereiras em plena primavera, quando suas flores se mostravam mais belas que nunca, para dar lugar a algumas goiabeiras e dois ou três pés de laranja. Então eles reconstruíram os muros que cercavam o jardim, tendo o cuidado de alargá-los o mais que a quantidade de tijolos permitia, pois também os jardins vizinhos foram considerados latifúndios por extensão.

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A esta altura, Wilde incluiria Deus, um rouxinol ou pintarroxo, ou mesmo um menino mirrado que beijaria os sem-terra e os levaria ao arrependimento; mas, se ele fosse brasileiro, incluiria a polícia para prender os sem-terra em operação cruenta e duas ou três palavras desnecessárias contra a atuação policial. Mais tarde, ao fim do conto, a justiça permitiria que os sem-terra ficassem com a terra e o Gigante jamais poderia se arrepender do que tinha feito às criancinhas.

FIM

Arrancando verdades













The Bride: [English] I've kept you alive for two reasons. And the first reason is information.
Lula: [Portuguese] Burn in hell, blonde bitch! I'll tell you nothing!
The Bride: [English] But I am gonna ask you questions. And every time you don't give me answers, I'm gonna cut something off. And I promise you, they will be things you will miss.


Assim sumiu o mindinho...

11 outubro, 2006

Contrastes sociais entre homens e mulheres

Homens são motoristas muito melhores, mas as mulheres descontam tudo na paciência.

Conheci uma que ganhava até resta um!
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Ainda sobre as mulheres, creio que deveriam ser todas como Moll Flanders. Haveria muito mais livros do Daniel Defoe.

06 outubro, 2006

Goin' courtin'

Não se deve olhar para a mulher com olho de peixe morto. Ela pode achar que você cheira como um.

04 outubro, 2006

Big Brother Brasil

No último paredão foram eliminados Heloísa Helena, com quase 7% dos votos, Cristóvam, com aproximadamente 2,5%, e outros 3 com votação inexpressiva. Ainda um foi eliminado por não seguir as regras.

Na final, Lula e Alckmin decidem o prêmio de um milhão de reais.

03 outubro, 2006

Porque sou contra a ALCA

Se já é difícil dividir o país com tantos brasileiros, imagina quando for possível encontrar um mexicano, uma peruana, um colombianoe um paraguaio falando mal do comportamento de um argentino em qualquer lugar.

Talvez não fosse um mau negócio, nesse caso, fugir pros Estados Unidos...

01 outubro, 2006

Vontade de dançar

Estava pensando em algo de que me ocupar enquanto todos os outros brasileiros estejam na fila de votação. A primeira idéia que me ocorreu foi dançar, sozinho, a polca, mas ficaria um tanto estranho, principalmente porque eu queria dançar na avenida e na avenida, você sabe, carros passam e atropelam e fogem sem prestar auxílio médico, como se ele estivesse certo por atropelar alguém que dança Polca sozinho na avenida.
Naturalmente eu estaria vestido dessa forma:










(O do lado direito seria eu)

Então mudei de idéia subitamente, mas de forma penosa, pois adoraria dançar polca sem saber enquanto todos os demais brasileiros se engajam em tarefas desmoralizantes como votar ou ir votar, ou ainda voltar pra casa depois de votar. Queria ser o herói da nação, guardando o pouco que resta de sua honra.

Passou então, em minha mente, a idéia de dançar como o Gene Kelly em Take me out to the ball game, mas eu me lembrei de não conseguir dar pulos tão gigantescos:










(Esqueçam o Frank Sinatra ao lado dele, sim?)


Dessa forma, restou-me apenas uma solução, que me pareceu bastante aprazível. Eu próprio faria minha Rita Hayworth com tecido, um tanto de palha e uma abóbora no lugar da cabeça. Veja o meu rascunho para ela:
















Infelizmente, ficou mais parecido com a Lauren Bacall que com a Hayworth e, como todos sabem, Lauren Bacall nunca dançou Polca.

Que farei eu, então? Sapatear eu não posso, pois não tenho sapatos próprios pra isso e a avenida - única exigência do dia - parece não emitir o mesmo som agradável dos palcos e estúdios da MGM. Valsa com a Lauren. É possível, mas me entediaria. Ler um livro não, isso não salvaria a moral da pátria, já muito prejudicada pelas últimas campanhas e avatares modificados no orkut com números e slogans no lugar do nome e logotipos nos álbuns de fotografia. Cheguei a ver uma foto da Heloísa Helena, figurino habitual, com a legenda "Não vote neles, vote nela", mas não acredito ainda.

Eu, que não votarei nem neles, nem nela, nem na Ana Maria Rangel, espero apreensivo pelas festas em comemoração à vitória de algum candidato, qualquer deles, que destruirão a minha vida com jingles e marchinhas. Nessas horas eu queria morar na Rússia, dançar por lá...