Num post com mais erros de digitação que talento, meu amigo Rafael faz comentários interessantes sobre literatura nordestina. Já disse isso antes, mas repito: acho essa ressalva de lugar na literatura algo feito para beneficiar autores extremamente ruins, as para-olimpíadas literárias (ou os jogos para-brasileiros, sabe Deus). Dizer que Fulano é um nordestino que escreve bem equivale a dizer que Fulano escreve bem, para um nordestino.
Exemplos? Ninguém diz que "João Cabral foi um grande autor pernambucano". Manuel Bandeira? "Um dos maiores poetas do país". Se alguém se presta a fazer literatura, deve sair do ambiente local e, por mais que fale de sua terra, deve ter o objetivo de agradar a quem quer que seja. Ser grande em Pernambuco ou na Bahia equivale a não ser ninguém fora desses estados.
Mas chega, não vou falar mais nada. Vão lá, relevem os problemas de digitação do rapaz e leiam o post dele. Tem algumas observações bastante interessantes.
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