01 dezembro, 2006

Agatha Christie me dá nojinho

Bom, o Tiago me passou um meme que vinha rolando pela internet e, como não podia deixar de ser, estou seguindo a regra. Ouvi dizer que quem quebrar essa corrente será amaldiçoado com seis anos de brócolis no almoço todos os dias. O meme é sobre autores de que desistimos.

Lá vai:

Não é nada quanto à obra dela, não, não. Puro preconceito. Na verdade, nunca li. Tentei “O Assassinato na Casa do Pastor”, único que tenho em casa, mas não passei do segundo parágrafo. Agatha Christie, isso mesmo. Não gosto e ponto final, vai discutir? O fato de eu ter doze anos quando tentei ler não importa nem minimamente, sou muito constante em minhas opiniões.

Não sou muito chegado em livros de mulheres, de fato; pus a Agatha por exigência da constituição e tal, esse negócio de cotas. Ela me parecia digna de entrar na lista. A princípio pensei na Virgínia Woolf, mas falamos de escritores aqui, ne pas? Vamos aos homens, os dois que faltam:

Pensei em algum brasileiro pra citar aqui, mas não acho justo. Vai um outro que odeio sem ter lido jamais: Jostein Gaarder. Aquele negócio de ler "O mundo de Sofia" não me afetou. Resisti bravamente, como quem resiste a ondas gigantescas quebrando sobre a cabeça. O que me irrita nesse autor é o fato de que eu sou incapaz de escrever seu nome corretamente sem recorrer a algum site. O mesmo me irritaria no Arnold Schwarzenegger se ele fosse escritor.

O último é o mestre do terror, Stephen King. Depois de assistir a "O apanhador de sonhos", tudo o que se quer é distância dele. O fato de ele ter escrito também "Christine, o carro assassino" é repulsivo o bastante.

Ouvi dizer, outro dia, que dizer que vai fazer uma lista com dez e colocar nove itens é ultrapassado. Farei diferente aqui: prometi três, vou dar quatro. Sou generoso. Vou procurar na minha lista de autores lidos algum que eu não pretendo repetir. Um momento, sim?

Pronto, voltei. Pensei em brincar aqui e dizer autores bons, como Saramago e Hermann Hesse, que eu pretendo, sim, repetir, mas lá vai outro nobelista (este, idiota) (e precisarão de muita força pra me tirar da decisão de não lê-lo mais): Gabriel Garcia Marquez. Li "O amor nos tempos do cólera" e odiei. Só menti quando disse que não quero mais ler nada dele. Um dia leio Cem anos de solidão. Quando passar o trauma dos tempos do cólera - de cujo enredo nem me lembro mais, mas que deixou cicatrizes profundas na minha alma. Outro nobelista que não lerei novamente (mas acho que nem merecia menção, então não faz parte da minha lista) é Juan Ramón Jiménez (Platero y yo). Esqueçam que eu o citei aqui, senão a lista fica errada.

Ainda mais uma surpresa: estimulado pelo fato de ter feito cota para mulheres, falo de mais um, para que minha lista oficial conte com quatro autores homens e a cota de vinte por cento esteja correta. Agora um autor que não li, mas tentei. E parei por pura preguiça. Céus!, fiz isso várias vezes!, mas vou mencionar apenas uma, não quero roubar seu tempo.

Alexandre Dumas Filho. Tentei ler aos quinze anos, creio, A Dama das Camélias. Cansei por volta da página quinze, suponho. Não me lembro bem. Estava numa fase de não ler muita coisa que não americana/inglesa/alemã. A preguiça me impediu. Vou ler o pai em breve. Talvez depois leia o filho. E, se gostar, chego até seu último descendente vivo.

Para não quebrar a linda corrente, com elos coloridos, mas não gay, passo para a Noodle, uma mulher que gosto de ler, o Jack Frost, porque é meu amiguinho, e o Rafael, porque é outro amiguinho meu. Sou muito chato e só quero amigos participando da corrente. Tenho medo de quebrarem, mas acho que eles não vão querer brócolis...

P.s.:O título está um tanto gay, mas quem liga? E a Noodle também é minha amiguinha, mas ia ficar repetitivo dizer isso no texto. Beijo, Noo.

Outra coisa: gostaria de mandar pra Cammy, outra amiguinha (beijos, Cammy, beijos, Frost, beijos, Rafael), mas ela não tem mais o Wonderland. :¬(

Update: Tentei ler Crime e Castigo uma vez, mas desisti. Não pus Dostoievski na lista porque vou começar a ler na segunda, quando já terei terminado "A coisa não-Deus".

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