Durante toda a minha vida achei que era isso que significavam a tapioca, o bolo de mandioca, o beiju - principalmente o beiju. Pra mim, todo o polvilho do mundo deveria ser gasto em pães de queijo, e toda a mandioca do mundo gasta no preparo de polvilho. Por muito pouco não ia além e desejava, como os sábios constituintes de outrora, que todo agricultor que se prezasse fosse obrigado a plantar X hectares de mandioca, desde que ela fosse toda convertida em pães de queijo.
Mas, na última semana, eu meio que viciei em tapioca: foram quatro sabores até agora, todos muito bons: queijo e coco, queijo e presunto, queijo e bacon e frango e catupiry. Essa nova experiência quase me fez aceitar que é possível uma tapioca superar o sabor de um pão de queijo. Uma boa tapioca, é claro, superar um mau pão de queijo.
Mas o beiju, ah, esse é desperdício.
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