21 novembro, 2008

John Green

John Green parece conhecer tudo o que é divertido/interessante, e parece saber que tudo o que é divertido/interessante não interessa/diverte "aos outros". Por exemplo, ele e eu achamos muito interessantes Shakespeare, O Apanhador no Campo de Centeio, Rabelais, últimas palavras, anagramas, The Royal Tenenbaums, prodígios, meninas inteligentes/modestas/meio clichês, mas naturais, amizades desinteressadas da maneira certa, gráficos sobre dumpees e dumpers, revistas de fofocas nas mãos das meninas interessantes, bebidas, cigarros, ar-condicionados, PG Porn, inocência, inocência masculina, matemática (o lado bom dela), a relevância como tema, o interior, high school, romances (os livros, mesmo), fug e fugger, o sotaque do sul, Melville (ok, Melville, I know the internal anatomy of a whale. Now move on), aulas de religião interessantes, aulas de francês tediosas, morte, velhos simpáticos/sábios, road trips em carros velhos, muçulmanos adolescentes, peças que faltam, meninas interessantes filhas de mães milionárias, nerd gordo, muito nerd magro de óculos, meninas interessantes gostosas, adolescentes poliglotas (onze idiomas), citações em árabe, em grego, em latim, em alemão, todas traduzidas, um apêndice sobre matemática, divisor de águas, o grande talvez, o labirinto, fixação por nomes, K-19, Katherine The Great, o começo do começo, o meio do começo, o fim do começo, before, after. Nothing is the same.

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